Combo Biografia Henry Sobel, o rabino do Brasil e Os cinco dedos de Tikal

R$120,00

A Ex-Libris Editora reúne duas publicações do jornalista Jayme Brener. A Biografia “Henry Sobel, o rabino do Brasil, que conta a história do judeu de maior destaque em mais de cinco séculos de história do Brasil e o livro “Os cinco dedos de Tikal”,  um romance histórico que pode ser lido de três formas: sua trama deve se sustentar por conta própria. As notas ao fim de cada capítulo, enfatizando principalmente personagens, constituem um pequeno roteiro histórico da época e também podem ser lidas isoladamente.

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Combo Biografia Henry Sobel, o rabino do Brasil e Os cinco dedos de Tikal

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A Ex-Libris Editora reúne duas publicações do jornalista Jayme Brener. A Biografia “Henry Sobel, o rabino do Brasil, que conta a história do judeu de maior destaque em mais de cinco séculos de história do Brasil e o livro “Os cinco dedos de Tikal”,  um romance histórico que pode ser lido de três formas: sua trama deve se sustentar por conta própria. As notas ao fim de cada capítulo, enfatizando principalmente personagens, constituem um pequeno roteiro histórico da época e também podem ser lidas isoladamente. Adquira o combo da Ex-Libris Editora.

 

Henry Sobel, o rabino do Brasil

Nascido em Portugal e criado nos Estados Unidos, o rabino Henry Sobel (1944-2019) foi o judeu de maior destaque em mais de cinco séculos de história do Brasil. Inúmeros judeus desempenharam papeis importantes na História do Brasil, desde o polonês Gaspar da Gama, navegador de Pedro Álvares Cabral, João Ramalho e Fernando de Noronha, até Miguel e Celso Lafer, Luciano Huck e Sílvio Santos. Mas nenhum deles destacou-se “como” judeu e, sim, em suas áreas de atuação.

Sobel, não. A partir de seu posicionamento firme, recusando a tese da ditadura militar, de que o jornalista judeu Vladimir Herzog havia se suicidado – e não sido morto em meio à tortura, em 1975 –, Sobel transformou-se em ícone da defesa dos direitos humanos como valor universal e da luta pela consolidação da democracia no Brasil. Mais, foi “adotado” pelo país como um dos “senhores sociedade civil”, cujas opiniões são sempre requisitadas pela mídia, a academia e o mercado. Ao lado de personagens como Herbert de Souza Filho, o Betinho, pai espiritual do Programa Fome Zero.

Ao longo de quatro décadas de trabalho no Brasil, não houve um momento politicamente importante em que Sobel não estivesse lá. Foi uma voz respeitada por todos os presidentes da República, de João Baptista Figueiredo a Jair Bolsonaro, passando por Fernando Henrique Cardoso e Lula.

É a vida e a obra desse personagem contraditório, um dos mais fascinantes da história recente do Brasil, que o Projeto Henry Sobel – História e Memória pretende resgatar. Um dos eixos do projeto é a biografia “Henry Sobel – o rabino do Brasil”, que teve todo apoio da família Sobel para ser nada chapa-branca. Lá, o(a) leitor(a)  encontrará revelações importantes sobre os bastidores do relacionamento entre Sobel e o poder; sobre o diálogo inter-religioso, que ele acelerou no Brasil e no exterior, sobre a busca de valores roubados aos judeus pelos nazistas. Mas também sobre as divergências entre o rabino e a liderança judaica, sua vida pessoal e a relação sempre tumultuada com a ortodoxia judaica.

Sobel tocou a vida de tanta gente que seria injusto escrever sua biografia apenas em forma de narrativa. Assim, “Henry Sobel – o rabino do Brasil”, da Ex-Libris Editora, inclui dezenas de “causos” contado por todo tipo de pessoa que conviveu com ele. São histórias engraçadas, curiosas, dramáticos, nem todas positivas para o biografado. Mas que ajudam a compor o quadro caleidoscópico que foi sua vida.

 

Os cinco dedos de Tikal

Tudo começa com quatro personagens, todos judeus, em 1936: um professor de História da América na Universidade de Dresden, judeu e homossexual; um operário comunista polonês e um casal de cafetães da Zwi Migdal, uma organização criminosa judaica, estabelecidos no Rio de Janeiro.

O primeiro tem que deixar o país por conta da perseguição nazista e decide ir pra Guatemala. O operário vai à Espanha às vésperas da Guerra Civil, tem problemas com o PC stalinista e apanha o primeiro navio, tentando fugir.

O navio vai pra Guatemala. Finalmente, o casal de cafeães enfrenta a repressão à Zwi Migdal que, começando na Argentina, influencia o governo Vargas. E, por conta da organização, vai “abrir o trabalho” na América Central. O primeiro passo é a Guatemala.

Lá, em meio a problemas (o país vive uma ditadura simpática ao fascismo e a comunidade alemã é fortíssima), todos são contatados por uma organização secreta maia, o povo que desapareceu e está por todos os cantos. Eles os convencem a se envolverem em uma tentativa de matar Hitler durante os Jogos Olímpicos de Berlim.

 

O escritor

Jayme Brener, pai de Pedro, Lara e Luísa, é jornalista, sociólogo e escritor. Autor de obras paradidáticas na área de Geopolítica ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Livro Didático em 1999 com Jornal do Século XX (Ed. Moderna) e foi finalista, em 1996, com O Golem e outras aventuras do rabino Judá Levi, de Praga (FTD). Ex-editor da IstoÉ e repórter especial do Correio Braziliense, trabalhou como correspondente do Jornal do Brasil na América Central e da Rádio Eldorado/Jornal da Tarde na Europa. Também foi correspondente, no Brasil, da Radio Nederland (Holanda), The Jerusalem Report (Israel), Radio France Internationale (França) e do jornal El Día (México). Cobriu, entre outros eventos, as guerras civis na Nicarágua e em El Salvador, a redemocratização do Chile, a eleição de Nelson Mandela, na África do Sul, e as primeiras eleições livres na Palestina. Dirige a Ex-Libris Comunicação Integrada, em São Paulo, desde 1998 e, em 2019, passou a integrar a Coordenação do Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil.

Informação adicional

Peso 0,995 kg
Dimensões 23,0 × 16,0 × 7,0 cm

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